Total de visualizações de página

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

IG NOBEL: Prêmio ao Bizarro - Sociedade/Cultura

Ig Nobel é o prêmio ao bizarro, onde o inútil é agraciado com a consideração no nada. Tirando essa preciosidade do meu pensamento, esse prêmio destaca o que mais de bizarro e sem sentido, pode ser a tentativa do homem em tentar desvendar mistérios da ciência e cultura inútil.
A cerimônia, que esta na sua 21a edição, premiou algumas coisas das mais absurdas, e por serem tão bisonhas, merecem os créditos. Ela é realizada pela revista humorístico-científica Annals of Improbable Research (Anais da Pesquisa Improvável), na prestigiosa Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e representam uma versão alternativa ao Nobel tradicional, cujos ganhadores serão anunciados na Suécia na próxima semana.
Sete dos contemplados com o Ig Nobel de 2011, demonstrando bom-humor, compareceram para receber seus prêmios, tendo pago suas próprias despesas. Outros, que não puderam estar presentes, fizeram questão de agradecer a honraria por meio de um vídeo gravado.
Entre outros vencedores da edição deste ano estão equipes de pesquisadores da Holanda, Bélgica e Alemanha, agraciados com o prêmio de Medicina, que visavam demonstrar que ''pessoas tendem a tomar melhores decisões a respeito de certas coisas, mas piores decisões a respeito de outras coisas, quando elas estão com forte vontade de urinar''. No campo da Fisiologia, foi premiada a descoberta de que o bocejo do jabuti-piranga não é contagioso. O premio de Química foi por determinar a densidade ideal de raiz-forte japonesa a ser jogada no ar para acordar pessoas em caso de incêndio.
O prêmio de Matemática foi dividido entre diferentes pesquisadores que previram sem sucesso, naturalmente, o fim do mundo. Os americanos Dorothy Martin, Pat Robertson e Elizabeth Clare Prophet, previram que o mundo deixaria de existir, respectivamente, em 1954, 1982 e 1994. O sul-coreano Lee Jang Rim antecipou equivocadamente que o planeta deixaria de existir em 1992 e Credonia Mwerinde, de Uganda, previu que o fim do planeta se daria em 1999.
Entre os premiados esteve também o ''reincidente'' pesquisador dos Estados Unidos Harold Camping, que previu em duas ocasiões diferentes o fim do mundo, em 1994 e em 2011. De acordo com os organizadores do Ig Nobel, todos os vencedores na categoria fizeram por merecer o prêmio por terem ''ensinado ao mundo como ser cuidadoso quando se faz cálculos e suposições matemáticas''.

Ação do prefeito de Vilnius lhe rendeu o Ig Nobel da Paz (BBC)Entre os presentes, esteve também o prefeito de Vilnius, a capital da Lituânia, agraciado com o Ig Nobel da Paz por ''demonstrar que o problema de carros de luxo estacionados ilegalmente pode ser solucionado passando por cima deles com um tanque blindado''.
Ação do prefeito de Vilnius lhe rendeu o Ig Nobel da Paz



O estudo de Biologia realizado pelos entomologistas Darryl Gwynne e David Rentz visava provar que besouros machos confundiam as fêmeas da espécie com garrafas de cerveja, mas não se tratavam de quaisquer garrafas, mas sim garrafas marrons australianas. O professor Gwyne, um dos autores da pesquisa envolvendo a intimidade de besouros e garrafas de cerveja, disse à BBC que confia ''fortemente na ideia de comunicar conceitos científicos a não-cientistas e acredito que o humor é uma boa forma de fazer isso. Por essa razão, acredito que os Ig Nobel são muito positivos''.
O experimento dele e David Rentz começou por acaso durante uma manhã quando a dupla fazia uma pesquisa de campo no oeste da Austrália. Foi então que eles encontraram insetos tentando acasalar com garrafas deixadas à beira de uma estrada. ''Foi apenas uma coincidência o fato de minha área de pesquisa ser seleção sexual darwinista e como as diferenças sexuais evoluem e um exemplo clássico disso estava se dando diante dos meus olhos, onde os machos estavam cometendo equívocos ao tentar acasalar.''
''Era bem óbvio que estes besouros estavam tentando acasalar. Estes besouros contam com uma genitália enorme, com mais de cinco centímetros. O triste é que estes besouros estavam morrendo. Eles não deixavam as garrafas em paz. Eles acabavam caindo das garrafas, exaustos'', afirmou Gwyne. ''Tratava-se certamente da cor, a garrafa parecia ser uma fêmea gigante. E havia marcas nas garrafas que se assemelhavam às marcas nas asas das fêmeas''.
Agora deixa eu fazer um comentário: Quem faz esses tipos de estudos, são pesquisadores, com alta graduação e ganham verbas, normalmente públicas para efetua-las. Qual a diferença do que é feito com as verbas desviadas? Ao menos com esse tipo de pesquisa, estamos pagando uma boa piada, que pode até ser cara. Afinal, os observadores dos besouros devem ter provado várias marcas de cerveja até constatarem essa observação de grande cunho científico...

Nenhum comentário:

Postar um comentário