Não faço apologia ao uso da maconha, pois entendo como porta de entrada para outras drogas. Sei que alguns países admitem o uso regular, desde que não caracterizado como tráfico, apenas uso pessoal, em locais restritos.
Existem propriedades químicas da planta, que até poderiam ser melhor avaliadas, como na papoula, de onde se extraí o ópio, com as derivações para a morfina, potente anestésico. Mas devem existir estudos, não a comercialização de alguns grupos que defendem as propriedades medicinais, sem considerar outras utilizações.
Eu desconhecia, mas no Estado da Califórnia, existem lojas que vendem a maconha, para fins medicinais, ou de terapia alternativa. Ocorre que elas estavam em funcionamento por uma lei estadual.
O FBI determinou o fechamento de todas as lojas, em prazo de 45 dias, visto que a legislação federal proíbe a comercialização. Conflito de esferas jurídicas.
Diz a legislação que por esfera de competência, uma lei não pode ferir ou violar outra, complementando-se. Falo aqui pelas terras tupiniquins, onde existem leis Municipais, Estaduais e Federais. Por escala de preferência, sempre, a lei Federal deve ser respeitada, vindo as demais em seqüência, complementando e as tornando mais eficazes.
Agora minha opinião pessoal: Permitir a venda de drogas, mesmo que as mais leves, é de uma irresponsabilidade tamanha. Usar o manto de que devemos permitir que os jovens tenham a liberdade de decidirem, considerando o acesso às informações e depois lamentando o que vem sistematicamente ocorrendo, está sendo comum, e corriqueiro. Devemos, como pais, educadores e pessoas responsáveis, ter o discernimento em limitar algumas coisas, para que no futuro, os jovens possam, dentro de valores, e conhecimento, decidirem o que querem, não apenas serem embalados pela hipocrisia que alguns consideram que foram cerceados da liberdade...
Nenhum comentário:
Postar um comentário