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sábado, 22 de outubro de 2011

Líbia: Em festa? - Sociedade

Localizaram Muammar Kadhafi ou Gadhafi, nunca sei qual é a grafia correta, mas agora não importa mais, encontraram ele e mais que isso, ele foi morto. Ele não morreu em combate, ele foi, ao que tudo indica, assassinado. Muitos teriam motivos para vingar, com o sangue, conforme alguns alegam, matando aquele que tanto fez sofrer...
Ele não foi uma pessoa unanime, sempre controversa e histriônico, foi um personagem que em determinado momento foi amplamente procurado e várias tentativas de mata-lo por países que o consideravam financiador de atentados. Posteriormente, foi o queridinho bizarro, com suas aplicações de botox, e roupas de gosto duvidoso, sempre montando sua tenda branca por onde visitava para receber autoridades.
Até bem pouco tempo, foi "amigo" das nações ocidentais, que sempre pagaram para ter acesso ao ouro negro, petróleo de grande qualidade, que estão em terras Líbias. Conseguiu unir, mesmo que a força as várias tribos.
Mas ocorreu a primavera árabe. A população exigiu, manipulada por alguns ou não, reformas, melhorias nas condições, e mais que isso, acesso a alimentos, com redução de preços desses. Não aceitou que o seu povo, que ele se considerava amado por todos, se revoltasse. Tentou esmagar os movimentos, mas esses tomaram força.
O restante, foi amplamente divulgado, vários jornalistas estiveram na Líbia, alguns sendo premiados por grandes matérias, e mostraram ao ocidente o que ocorria. A França, grande interlocutor, agiu de forma rápida, dando apoio aos insurgentes. A Itália, combalida pelas dívidas e escândalos de Silvio Berlusconi, se omitiu e apenas teve seu abastecimento garantido.
A história se repete, assim como o Iraque, a Líbia deve garantir polpudos agrados àqueles que de certa forma ajudaram na mudança ou queda de regime. Não sei o que mudará. O Iraque está atolado em dívidas, e cada vez mais fragmentado. Não será esse o destino da Líbia??? De comum, comemoraram a morte de um homem, festejaram e tiraram fotos, estampando todos os jornais, como um troféu. Isso não é o estopim, mas as pessoas têm o direito de tirar a vida de outra??? A ONU vai questionar???

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