No Brasil, temos as tendências políticas "bem definidas". Como temos poucas legendas, criou-se mais uma que é, inicialmente, uma dissidência do DEM(Democratas). Criou-se o PSD, esvaziando a oposição, tirando políticos do PSDB também.
Essa sopa de letrinhas, que é a proliferação de agremiações políticas que se movem por interesses, não Nacionais ou ideológicos, mas pessoais, é algo cômico, mas demonstra que a democracia brasileira é absurdamente sem identidade de fato.
Quando existia apenas ARENA e MDB, estava claro que ARENA era situação e MDB oposição. Com o advento da mobilização pela campanha de "DIRETAS JÁ", começou a haver proliferação de partidos, tendo bastiões históricos como Leonel Brizola, no PDT. Nisso iniciou-se PT, que teve ruptura, e houve a formação do PSTU, PCO, PSOL... É tanto "P"que da vontade de falar palavrão. A maioria das legendas agregam coisas estranhas como Paulo Skaf, da FIESP, sob a mesma guarda da Luiza Erundina.
Não existe identidade. Ou existem os radicais, ou existem aqueles que estão no poder, ou ainda os que não estão, mas querem chegar lá. Loteamento público, e vai verba de partido saindo do nosso bolso. Por que não aprendemos que DEMOCRACIA, não é simplesmente pessoas se elegerem proprietárias de siglas, e fornecer amparo legal para esse monte de pessoas que se movem por interesses distintos? Acho que deviam ensinar que partido político, é composto de pessoas que se movem por interesse comum. Mas interesse da NAÇÃO...
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