Sou corinthiano, não nego isso, até tenho orgulho. Mantenho o respeito aos demais times que não compartilham do mesmo apreço futebolístico. Minha mãe sempre se preocupa comigo. Vejo como algo natural. O difícil é tentar justificar o injustificável.
O Adriano, tido como Imperador de Roma, dentro de seu processo de evolução e decadência, aporta agora no Corinthians. Após a apresentação do mais novo contratado (resultados que venham favoráveis) sua mãe, buscou um pouco dos holofotes, e manifestou-se preocupada com seu rebento, pendindo que o deixe em paz.
Sempre que vejo pérolas assim, fico tentando imaginar se as pessoas que buscam projeção pública, estão preparadas para lidar com o assédio. Muitos jogadores que conseguiram destaque, tiveram suas carreiras manchadas, isso quando não afundadas, por atos que poderiam ser evitados. Quem busca o sucesso através da mídia, deve buscar também orientação para lidar com a mudança de comportamento que passará a assumir. Não é para abandonar seus amigos de jogos no campinho, de empinar pipas, mas de se proteger e proteger quem queremos.
Agora se alguém quer a paz, não quer assédio, que fique nos bastidores, não apareça. Está bem, não vai ganhar muito dinheiro, ao menos evita a exposição. Mas será que essa mesma pessoa conseguirá assimilar o ostracismo? Conseguirá viver no limbo sem ser o covidado Vip? Sem glamor?
A preocupação da mãe é louvável, falta ela se rpeocupar em buscar para seu filho o auxílio necessário. Apenas tentar protege-lo dos holofotes é mostrar que a instabilidade emocional persiste, sem que tenha feito nada para mudar ou mais que isso, ajudar.
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