Quando um mandatário viaja ao exterior, ele o faz com base em interesses (para alguns apenas turísticos) nacionais. Juntamente dispõe de uma comitiva que deveria prever representantes da sociedade, unindo o aspecto político e econômico. Tirando o fato comentado amplamente na semana passada, da amiga do Comandante, que pegou carona no Avião Presidencial, acredito que outros turistas não façam uso desse meio...
Mas voltando ao aspecto principal da viagem, acredito que pouca coisa se conseguirá obter, na viagem da Presidente Dilma, como maior abertura comercial (pesando favoravelmente ao Brasil) e política. Com respeito aos chineses, não tenho a menor dúvida que ao menos a médio prazo, continuarão sendo os maiores consumidores de commodities do planeta, mantendo a moeda local desvalorizada, e investindo pesadamente em países que dispõe de jazidas minerais e energéticas.
A visão Chinesa é de garantir seu crescimento econômico e expansão de reserva de recursos. Avalizamos, num passado recente, que sua economia era de mercado, ou seja, não existia práticas predatórias, nem manipulação da taxa de câmbio, sob o pretexto da contra-partida em voto favorável ao assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Não vejo como corrigir a curto prazo o descompasso. Mas continuamos vendendo minério de ferro e comprando aço de lá...
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