Vivemos uma era da conexão. Existem mais celulares no Brasil que pessoas, então, podemos considerar que o público acima de 6 anos de idade, possui em alguns casos, 2 ou mais linhas para se manter conectados. Estudos apontam que o número de computadores pessoais está na marca de 90 milhões, devendo aumentar neste ano em até 40%. Considera-se nesse número os Tablets, Netbooks e NoteBooks, além dos computadores de mesa.
Com tanto tráfego de dados, diminuímos nossas relações pessoais, digo, em contato físico, pois podemos conversar e ver pessoas em outras localidades. Outro dia conversei com meu amigo no Líbano, e vi seus filhos pela câmera.
Esse é o lado bom, gostoso da tecnologia, pois ela esta ai para facilitar nossa vida, mas tem outra coisa. Primeiramente é o lado previsível: Ficamos mais ausentes do contato real, do convívio com amigos, familiares, pela facilidade de contato. A outra ponta é que não estamos mais sozinhos. Digo isso pois existem vários sistemas de monitoramento e rastreamento.
Celulares da Apple e os com sistema Android, transmitem para as operadoras, informações de usuários. Fornecem localização, e forma de utilização, isso segundo afirmações do The Guardian e Wall Street Journal.
Vamos tentar entender um pouco mais a coisa. A Apple busca tentar explicar que, a coleta de dados, serve para melhorar os estudos técnicos para construção e ampliação, de estações de transmissão, buscando tornar mais eficiente a transmissão de dados...
Acredito que a justificativa do Android seja semelhante. Sempre afirmei que não existem sistemas seguros, não é impossível localizar algum ataque virtual (pode ser mais ou menos difícil), somente se consegue destruir informações quando se destrói o armazenamento físico(destruição completa, pois destruição parcial pode ser recuperada), e que agora, nossas informações podem ser comercializadas (já estão comercializando), sob pretexto de melhoria.
Quanto será que vale tudo isso?
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