Em qualquer conflito haverá morte de inocentes. Todas as Guerras anunciam massacres contra cívis, sejam grupos étnicos minoritários, ou partidários de um dos grupos em conflito. Ou mesmo, seja apenas alguém que está procurando abrigo no meio do caminho...
Quem vai para o front de batalha, sabe que o risco de ser baleado, ou explodir uma bomba ao lado é iminente. Normalmente, combatentes respeitam algumas organizações como a Cruz Vermelha Internacional, ou Médicos sem Fronteiras. São entidades reconhecidamente de ajuda humanitária, onde conseguem se manter neutras e auxiliam as vítimas (inocentes ou não). Mas voltando, a quem vai à Guerra, não pode alegar desconhecedor dos riscos.
Dois reporteres fotográficos morreram, na Líbia, durante bombardeios de forças leais a Muammar Khadafi, sendo que um deles, Tim Hetherington, reconhecido internacionalmente, pela cobertura de vários outros conflitos, ganhador de vários prêmios e indicado ao Oscar. O outro, Chris Hondros, também experiente, concorreu ao Pulitzer (tido como Oscar do jornalismo).
O que faz alguém ir à Guerra, se não tem motivos para fazer que não sejam a defesa de suas terras ou país, ou em acreditar que tem que participar para a melhoria de sua família ou amigos? Ou é ajuda humanitária, ou é furo jornalístico.
Temos acesso às informações, graças aos profissionais, que como eles, arriscam suas vidas, mas não podemos esquecer, que não são inocentes, pois estão buscando a aventura, e mais que isso, prêmios e reconhecimento (financeiro inclusive) por sua coragem ou loucura...
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