Inegavelmente, os Estados Unidos, é, e continuará sendo a maior potência no mundo, seja no poderio econômico, seja militar ou tecnológico, e deve demorar muito para ser desbancado pelo segundo colocado que atualmente é a China. Quando existe um pronunciamento, o mundo tende a ouvir atentamente, pois em cima deste, poderá se efetuar um planejamento.
Ocorre que o Sr. Barack Obama se posicionou sobre um assunto delicado: as fronteiras de Israel. Ele disse que deveriam ser respeitadas as fronteiras estabelecidas pela ONU no longínquo 1967. Isso é inédito pois os avanços expansionistas dos Israelenses foram criticados na tribuna da das Nações Unidas, mas sempre sendo aceita, ou ignorada, pelos EUA. A posição de Israel se justificava durante a guerra fria, assim como Cuba, para a antiga União Soviética. Isso é novidade, e sinaliza uma mudança de visão, deixando de lado o aspecto paternalista, que tudo atura, que não se opõe de forma efetiva.
Com isso, Israel prontamente retrucou a proposta. O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, classificou como indefensável. Confesso que é complicado haver a devolução, mas frear a expansão de Israel é necessário para tentar sanar o conflito que existe pela disputa territorial. O que vemos hoje é inocentes sendo expulsos de suas terras, e do outro lado, inocentes também sendo atacados, por estarem numa terra ocupada.
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