O termo Paliativo, derivada do latim palliatus: encobrir, mascarar; de palliun, manto, capote, disfarce. Foi concebido inicialmente na Idade Média, com os locais para descanso dos Viajantes à época, denominados de Hospices. Nestes, eram recebidos devido às viagens longas, e muitas vezes para tratamento, pois os peregrinos passavam por privações e contraiam doenças, além de serem assaltados e maltratados.
No século XIX uma ordem religiosa estabeleceu na Irlanda e Inglaterra local para receber os moribundos, focado a receber pacientes fora dos recursos de cura. O hospice moderno é um conceito relativamente recente que surgiu no Reino Unido após a fundação do Hospice Saint Christopher em 1967. Foi fundado por Dame Cicely Saunders, amplamente conhecida como fundadora do movimento do hospice moderno.
Nos anos 80, houve um crescimento significativo, principalmente nos EUA, em instalações hospitalares, focadas para atendimento desses pacientes e seus familiares, desenvolvendo novas técnicas, e buscando o atendimento multidisciplinar. A Organização Mundial da Saúde (OMS) como ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e familiares que convivem com doença que ameaça a vida, promovendo o controle da dor, alívio de outros sintomas, suporte psíquico-espiritual e social e podem estar presentes desde o diagnóstico até o final da vida.
Para sistemas integrados de saúde, os cuidados paliativos não mais ou menos baratos que o tratamento convencional que necessita de atuações invasivas, sem que com isso se tenha melhora ou diminuição do sofrimento imposto pelo problema. Mas sem sombra de dúvida é uma forma honesta de lidar com a passagem, o ciclo da vida que todos passaremos, com o objetivo maior que é dar dignidade a esse momento...
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