Muitos passam por desconforto. Hoje a medicina possui um avanço tamanho, onde se prolonga a vida com novas drogas, novos tratamentos, etc. Ocorre que algumas coisas não são tão simples, e acabam sendo penosas, doloridas, tanto para quem precisa do tratamento, quanto para quem está próximo.
Existe um campo, relativamente novo dentro da medicina, que é chamado de Cuidados Paliativos ou Medicina Paliativa.
Falar em medicina é uma visão até que limitada, pois trata-se de um conceito multidisciplinar, englobando profissionais de várias áreas do conhecimento, onde busca-se dar conforto e assistência, tanto aos familiares, quanto ao paciente. Muito difundida para pessoas que são acometidas com Câncer em estágio avançado, quando a resposta não se é satisfatória e o risco de uma intervenção não vai acrescentar muito. O objetivo é dar dignidade ao tratamento. Tratar aquele que sofre, buscando alívio à dor e desconforto.
Muitos erroneamente vêem como um processo de Eutanásia. Confusão comum, pois pode-se interpretar que alguém que não esteja mais fazendo uma cirurgia necessária está sendo abandonada. A Eutanásia é buscar abreviar o sofrimento, ajudando a abreviar a vida com ajuda especializada. Muitos vêm nisso um crime.
No Paliativismo, não se faz isso, apenas se prepara a todos.
Hoje não apenas câncer, pela sua severidade e temor pode acarretar na necessidade desses cuidados, outros também, como o Alzheimer e outras que tem o como característica de serem degenerativas.
Estou iniciando com este tema, um artigo onde pretendo discutir e aprender, sobre o tratamento, impacto dele na vida das pessoas, buscando algumas histórias, e tentando mostrar que a vida é uma passagem...
Nenhum comentário:
Postar um comentário