Vejo com bons olhos, quando uma mudança de postura, permite a liberdade, dentro de limites constitucionais de cada Nação, de pessoas pelo seu território, com passagens desimpedidas de controles extremos. O Egito reabriu a fronteira com a Faixa de Gaza, que permanecia fechada desde 2007, com o objetivo de consolidar a reconciliação Palestina. O Estado Palestino, na verdade territórios fragmentados, vive uma disputa política entre duas tendências, uma que é totalmente contra o Estado de Israel, outra que busca uma convivência salutar, até certo ponto pacífica.
Não vou entrar no mérito histórico, pois isso já comentei, e tenho minha visão do respeito aos acordos. O que quero é tentar buscar os objetivos dessa abertura permanente. Quando se abre uma fronteira, não significa que passará de tudo, que controles não existirão. Eles devem sempre obedecer as regras estabelecidas.
A queda do regime de Mubarak, no Egito, com um governo ainda que provisório, mas respaldado pela ONU, facilitou a reabertura da passagem de Rafah, fechada à época pelo Hamas, que havia tomado o controle da Faixa de Gaza. Facilita quem trabalha, estuda, precisa de tratamento médico, mulheres em geral, e homens até 18 e acima de 49 anos, eximindo-os de visto prévio.
Em 4 de maio, o Fatah e o Hamas puseram fim a quatro anos de divisão, em cerimônia no Cairo na qual anunciaram oficialmente a assinatura do acordo de reconciliação palestina e, duas semanas depois, retomaram as negociações para a formação de um Governo de união nacional.
Parabéns aos que buscam a paz!!!!
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