Após defender o retorno às fronteiras de 1967, o presidente dos Estados Unidos, resolveu retificar sua posição, onde afirmou que seu discurso foi mal compreendido. Alegou que seu discurso afirmava que deveriam haver trocas de territórios mutuamente acordadas...
Está lançado o imbróglio: Mal fez seu discurso onde defendia diretrizes da ONU, resolveu agora rever, diante da pressão de grupos israelenses, que apoiaram maciçamente nas últimas eleições, sugeriu a revisão das fronteiras, sob o pretexto que deveriam ser aceitas as mudanças até o momento.
Há anos tenho ouvido, sobre encontrar uma solução negociada da paz. Ocorre que a expansão do Estado Israelense continua. Os palestinos, continuam sendo expulsos de suas terras, observam a construção de muros divisórios, e acabam tendo duas porções:
- Faixa de Gaza, um enclave que é o local dominado pelo Hamas, organização que é vista como terrorista;
- Cisijordânia, local que vem sendo ocupado por Israel, com as colônias, reclamado pelos palestinos e Jordanianos;
- Existe também uma área litigiosa que são as Colinas de Golan, porção de terra tomada da Síria.
O discurso agradou os israelenses, pois Barack Obama afirmou que a proteção do Estado Hebreu, é uma prioridade aos EUA. Pediu ainda que o Hamas liberasse um soldado israelense, mantido desde 2006.
Bem, voltamos ao retorno de uma posição. Claramente, está presente no discurso que as determinações da ONU não serão respeitadas, que Israel vá voltar a mesa de negociações, sem muitos frutos e os conflitos continuarão.
Hoje, num mundo onde as fronteiras(acidentes geográficos/naturais, geométricas ou arbitrárias), constam nos mapas apenas, representando a área de um Estado, o que se observa de fato é a instituição de Estados Religiosos. A porção de Israel é Judaica, a Palestina é Mulçumana. Outros países que transferem recursos aos palestinos são de predominância Islâmica.
Enquanto povos que habitam a mesma porção de terra, não se respeitarem, haverá conflitos. Não digo ao respeito à religiosidade, mas o respeito ao espaço físico, ao acesso de recursos naturais, à liberdade de locomoção, etc.
Antigamente, o Líbano era visto como país de multiplicidade religiosa e étnica exemplar, mas foi acometido pela guerra Civíl (que durou de 1975 à 1990). Beirute, sua capital, era conhecida como a Pérola do Oriente, dada sua diversidade e respeito amplo. Viveu um período econômico excelente, hoje, esta se reconstruindo. Ainda sofre com os refugiados palestinos ou simpatizantes (Hezbollah) estabelecidos ao Sul, onde faz fronteira com Israel.
Quem sabe, o que o futuro reserva???
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