Muitas vezes falamos em perigos reais, bombas, catástrofes, guerras e outras que afetam várias localidades em momentos, ou estações climáticas. Mas existem perigos que escapam aos nossos olhos. São comumente desprezados pelas proporções que consideramos insignificantes, mas normalmente destrutivas.
Durante a guerra fria, os países detentores de tecnologia desenvolveram várias "bombas" biológicas. Muitas delas, forma destruídas, outras acabaram sendo guardadas e assim permanecem, para eventual estudo e desenvolvimento de remédios eficazes para trata-las.
Como estamos num planeta vivo, as bactérias mudam, para se perpetuarem, alteram suas resistências, pois abusamos dos antibióticos, mudam estrutura das suas proteínas que são a parte detectável em exames, e buscam hospedeiros.
A Alemanha, país de altíssima tecnologia, detentora de várias patentes de química, não está imune. Uma bactéria considerada letal já responde por 10 mortes e infecção em mais de 300 pessoas. É uma E. Coli, que é a mais comum e mais antiga das bactérias simbiontes(*) do homem. A suspeita da contaminação poderia ter ocorrido pela importação de pepinos importados da Espanha.
A variante da bactéria encontrada é o E. Coli enterohemorrágico (EHEC), que provoca diarréia hemorrágica. Recomendações simples, como evitar o consumo de alimentos crus, cuidando da boa higienização já são de grande valia, para diminuir o contágio e a propagação.
(*) Simbionte- sm (sim+bio+onte) 1 Organismo que vive em simbiose. 2 O membro menor de um par de organismos simbióticos de tamanhos desiguais, em contraposição a hospedeiro (o maior).
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