Dando continuidade ao artigo que iniciei, hoje espero começar a desenvolver material para que possamos analisar e rever alguns conceitos...
Casos e mais casos, de violência cometida por adolescentes, por falta de qualidade na educação, por falta de oportunidade de trabalho aos jovens. São inúmeros, e muitos estampam as páginas policiais dos jornais, grande parte da grade dos tele-jornais, e correntes intermináveis na internet de auxílio ou de indignação.
Diz a constituição Brasileira que o voto é livre, secreto, mas obrigatório. Não temos o direito de nos abster. Então, muitos fazem do voto um sinal de protesto, elegendo pessoas que refletem a degradação da sociedade. Existe também o corporativismo de várias classes, que lutam para defender seus interesses. Isso é o que chamam de Democracia Brasileira.
O maior problema é que transferimos nossas frustrações, pelo voto alienado, movido por opiniões diversas, que podem estar induzidas ou serem tão inocentes quanto... Os políticos eleitos enxergam o cargo eletivo como extensão de negócios, o restante já sabemos...
Quando se obriga a votar, temos que fazer a escolha, mesmo que não compactuemos com os candidatos. Ninguém diz que o voto pode ser nulo (diferente do em branco) e que se o índice atingir número expressivo, outras eleições podem ser anunciadas..
Isso não interessa à grande maioria da população, pois podemos reclamar pelo que provocamos, e achar que somos inocentes, agimos pela ingenuidade. Nesse ponto vou à discussão de hoje: Transferimos a outros a responsabilidade que é nossa.
Muitos pais, reclamam das condições que os filhos encontram as escolas, a formação, o material, mas, nós, direta ou indiretamente provocamos isso. O material adotado pelas escolas e Ministérios é parte de nossa culpa, pois nos omitimos, não recusamos, reclamamos. Vira um prato cheio para a oposição criticar, mas o que está de fato sendo feito? Quando vamos começar a ver que o maior problema não e externo, mas sim a base de formação da sociedade?
(Continuarei o tema...)
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